10 janeiro, 2014

ÉORAP: 10 músicas que eu mais escuto

   ÉORAP é uma tag que criei aqui no blog para mostrar um pouco do estilo musical que eu curto. A tag foi inaugurada com uma entrevista  do Pedro Seth, quem ainda não viu, corre lá pra ver (clica aqui para ler). 
   No post de hoje, vou mostrar para vocês as 10 músicas que eu mais escuto, espero que vocês também gostem.


A razão - Pedro Seth




Olha como fala - Daniel Shadow part. Filipe Ret




Eu nem canto tão bem assim - Essiele




Novos ciclos - Liink




Srta sexo e afins - Cartel MCs





Nova sorte - Filipe Ret 





Filosofia de boteco - Haikaiss




São vários - Nóiz da rima




A droga que eu gosto - Cacife clandestino




Crisântemo - Emicida





   Comenta aí quais são as músicas que você mais escuta e qual das músicas que eu postei aqui você mais gostou. Ah, aproveita e deixa dicas para o próximo ÉORAP, toda a ajuda é bem vinda! hahaha
   Em breve teremos mais um post com entrevista, fiquem ligados aqui e na page do blog, postaremos as novidades por lá!


Rhay.

06 janeiro, 2014

Prefiro chamar de recomeço

   A vida é engraçada, mas não é sempre que estamos rindo da cara dela. Eu não queria entrar nesse papo meio cansativo de "2013 e 2014", mas para falar sobre minhas últimas experiências, é mais fácil usar esse calendário. Acredito que eu acreditava em tudo, menos em mim. Aquele desânimo crescente, aquela vontade de chorar rotineira... Mas a vida continua sendo engraçada e eu estou aprendendo a rir da cara dela!
  Prefiro não atropelar as coisas, não mais. As ultimas situações foram complicadas, chegaram amarrotadas e eu tive extrema dificuldade de lidar com meus próprios feitos. Atitudes simplesmente vazias, atitudes cheias de tristeza, atitudes bem bobas e em vão. Demorei para aprender e confesso que ainda não aprendi. Estou longe de ser dessas que digitam livros de auto-ajuda, que distribuem sorrisos em palestras de "Como viver a vida sem reclamar de nada". Continuo com o gosto pela minha preguiça, minha cama, minha televisão e meus pequenos vícios... Chocolates. Mas sei que estou mais perto, cada vez mais perto, de entender como lidar com meus próprios (e propositais) tropeços.
   Odeio confessar que eu era (ou talvez ainda seja) dessas que curtem que sintam um pouco de dó de si mesmas. Que feio isso Letícia. Envergonho-me das minhas próprias falas e dos meus próprios medos. Mas cada uma das minhas falhas serviu e coube exatamente como carapuça para que, assim, eu caísse nos buracos que... Ora, eu mesma cavei! E se existe luz no final do túnel, vos digo que encontrei um clarão (risada maléfica). O fundo do poço havia se tornado meu habitat natural e lá encontrei a água que ou poderia matar minha sede ou me matar afogada. Pelo menos não encontrei lama... Lama não nos dá escolha: Não dá para beber.
   Resolvi me reerguer nos quarenta e cinco do segundo tempo. Essa expressão é muito legal porque nos dá a sensação de que não há tempo... Por mais que haja tempo. Deu tempo. Não foi bem um gol de placa, mas foi desses bem conquistados. Daqueles que o jogador atravessa o campo inteiro; Desvia de qualquer um que teime em lhe tirar a bola. Toda a comemoração foi calorosa. Eu pude sentir cada pedacinho do meu corpo dando um salve, um grito enorme de "Amém" por tamanha felicidade. Através das coisas mais simples, tão simples. A simpatia do dia-a-dia, a cor do Sol na minha janela, acordar num horário bom, a tempo de aproveitar tudo que toda a tarde puder lhe oferecer... Desaforgar-se. Beber água. Matar a sede.
   Sede bruta e braba de iniciar um ano bom, um ciclo melhor. Recomeçar mas não do zero, recomeçar sem fingir que nada existiu. Recomeçar relembrando cada sofrimento e choro que me fez chegar até aqui, saber valorizar até mesmo a parte dessa vida engraçada aonde é ela quem ri de nós. 
   Enorme montanha russa louca. Altos e baixos tremendos, mas eu estou pronta para isso! Aqui vamos nós como se fosse "tudo de novo" porém é aqui que todos nós nos enganamos. Tudo de novo? De novo? Tudo diferente, tudo pela primeira vez. Porque nos renovamos, querendo ou não, a cada Ano Novo, a cada fundo do poço e a cada necessidade de renovação. Que a vida siga engraçada, assim boba e espirituosa. Com seus altos e baixos que recheiam esse vai e vem de oportunidades e sensações. Aqui estaremos aptos, prontos, com sede e matando a sede porque a cada vez que acreditarmos que há um mundo rindo da nossa cara, estaremos decididos a rir de tudo, até de nós mesmos, junto com ele!

Um bom 2014. A gente merece!
Leth.