31 dezembro, 2013

201...4!


   Hoje é o último dia de 2013.Ouvi um amém? Devo confessar que eu não aguento mais, anos ímpares são exaustantes e os carnavais são uma droga!
   Meu ano começou ótimo. Com as pessoas que eu amo, vendo os fogos na praia... Acho que eu nunca tinha visto uma coisa tão linda assim, foi a primeira vez que eu passei a virada do ano na praia e apesar de ter muita areia no meu tênis, foi tudo perfeito. 
   Depois que tudo começou a piorar. 
   Voltei para a rotina de sempre, nada pra fazer. Aí as aulas começaram e não fiz nada de interessante. Pela primeira vez eu não estava animada com a volta das aulas, algumas amigas minhas saíram da escola... Pra que eu ia me animar? Eu estava contando as horas pro carnaval e adivinhem? ELE FOI UMA BOSTA! Passei o meu carnaval isolada do mundo. Todo dia cachoeira, pessoas desanimadas, longe de festa, longe de tudo! Eu amo tranquilidade, amo ter momentos pra relaxar e amo cachoeira, MAS NÃO NO CARNAVAL! Fora que, na casa onde fiquei, a noite, apareciam muitas lagartixas na varanda. Muitas mesmo! E pra quem ainda não sabe, eu morro de medo lagartixas! Foi o pior "carnaval" da minha vida. 
   Daí as aulas voltaram e foi a mesma coisa de sempre. Provas, trabalhos, briguinhas, blá blá blá... 
Já deu pra perceber que o meu início de 2013 foi uma droga, né? Mas deixando as coisas ruins de lado, vamos falar das coisas boas.
   Foi nesse ano que eu fui no show da minha banda predileta, Forfun. Com toda certeza, foi um dos dias mais perfeitos! A vibe do show é ótima e pra melhorar tudo (sem sarcasmo), começou a chover!
   Foi nesse ano que eu realizei o meu maior sonho: Ir num show do Justin. Foi incrível! Passei mais de 12 horas em pé, fiquei em baixo de um sol super quente, tive que ouvir a mesma música do Michael Jackson 541265263426846 vezes (quem foi na Believe Tour do Rio vai entender), passei mal, mas valeu muito a pena! Os detalhes são pra outro post, que já já farei aqui, ok?
   Foi nesse ano que eu conheci pessoas que mudaram a minha vida por completo. Algumas vieram só de passagem, mas outras permaneceram até agora e espero que permaneçam por muito tempo.
   Foi nesse ano que conheci três caras que admiro muito: Filipe Ret, Shadow e Mãoli. Tive o prazer de abraçá-los, conversar com eles, vê-los em um show... A minha admiração por eles só cresceu!
   Enfim... Posso dizer que meu 2013 não foi tão ruim assim. Amadureci demais, passei a enxergar o mundo de outra forma, descobri coisas em mim... Estou satisfeita comigo mesma. 2013 foi uma preparação para 2014, já estou preparada para o ano que já está a caminho. Já estou preparada para as decepções, alegrias, amores e conquistas. Pela primeira vez não estou com medo do que pode acontecer, estou motivada a fazer esse ano dar certo
   Hoje é dia de deixar as mágoas de lado e carregar consigo só energias boas, principalmente se seu 2013 foi uma droga. Deixe a negatividade pra traz, comece 2014 se sentindo leve, só com sentimentos bons dentro de si, traga energias positivas para perto e multiplique-as! Faça seu 2014 valer a pena desde já!


Um bom ano pra todos, feliz ano novo! 
Rhay. 







29 dezembro, 2013

Leituras avulsas em 2013

   Hoje finalmente vou fazer um post que eu gostaria de ter feito assim que entrei de férias. Antes mesmo das minhas férias iniciarem, eu já pensava que queria compartilhar com alguém os bons, fofos, interessantes e engraçados livros que li neste ano de 2013. Sempre gostei muito de ler, acredito que daí surgiu minha intensa paixão pela escrita. 
   Foi no segundo semestre desse ano que recebi a notícia de que eu teria que mudar de escola. Bem, isso foi consequência de um enorme acontecimento desse ano que um dia tratarei com muito cuidado aqui no blog. Passei por uma situação extremamente delicada e ter que abandonar a escola aonde eu já estava tão adaptada, meus amigos, minha turma... Foi algo bem ruim. Toda a situação me comprometeu uma série de "amigos". Vi pessoas que se diziam tão minhas amigas queridas simplesmente se voltando contra mim e foi a partir daí que eu tomei meus livros como meus melhores amigos.
   Sempre fui muito comunicativa e uma menina que nunca teve dificuldade em fazer novos amigos, mas pelo meu trauma eu acabei criando uma barreira imensa na hora de me comunicar. Passei praticamente os primeiros dois meses na escola nova apenas lendo. Eu criei um medo de falar com as pessoas, de demonstrar quem eu era e passar por tudo aquilo de novo, que a única coisa que eu fazia além de prestar atenção nas aulas... Era ler. Apesar desse drama todo incluído nessa história, posso dizer que este momento super "nerd antissocial" da minha vida me trouxe ótimas experiências com meus livros. 

   Pois bem, deixando toda essa minha mini história de vida de lado, vamos ao que interessa! Separei quatro livrinhos com enredos super diferentes, que eu li nestes dois meses. Tiveram vários outros que eu peguei emprestado, que li mas depois acabei perdendo dentro do meu armário etc etc etc, por isso vou compartilhar apenas esses quatro com vocês.



Por que os homens mentem e as mulheres choram? - Editora Sextante.

   Esse livro é um clássico dentro da minha casa. Eu tenho ele há muito tempo, na verdade este livro surgiu como um presente do meu pai pra minha mãe, e quando eu era menor eu adorava dar uma olhadinha nele porque sua capa sempre me chamou a atenção. Sempre lia uns capítulos em avulso, até que esse ano quis dar uma olhada melhor. Confesso que ainda não o li todo (vou até fazer isso essa noite hahahaha), mas pelas olhadas que dei, é um livro maravilhoso. É realmente uma narração fantástica sobre a vida de casados, sobre os estresses, conflitos e manhas de relacionamentos. Este livro é uma continuação de "Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor", que por sinal eu recomendo muito também!


 O Diário da Princesa - Editora Galera Record

   Ganhei este livro da minha BFF no meu aniversário de 15 anos. Nem preciso dizer que quase morri do coração quando abri o embrulho né? Quem me conhece de verdade, bem no íntimo mesmo, sabe que sou apaixonada pelos filmes "O Diário da Princesa" e sempre quis ler os livros. Se não me engano, este é o primeiro da série. Meg Cabot arrasou muito com essa história, eu acho muito linda, muito fofa e vê-la na tv com o rostinho da Anne Hathaway só deixou tudo melhor. O filme mostra a história um pouco diferente, então o livro também me deu uma nova visão da história. O livro narra o momento em que uma menina comum se descobre princesa através da Avó: Rainha de Genóvia. A partir daí, a pequena Mia começa todo o seu processo de realeza. Amo muito. (Perdoem pela qualidade baixíssima da imagem da capa do livro, meu celular não contribuiu muito né?).


O Símbolo Perdido - Editora Sextante

   Olha, antes de qualquer coisa, esse livro foi minha grande descoberta do ano. Uma incrível descoberta. Pra quem gosta de muito mistério, maçonaria, religião e ciência mesclados num suspense maravilhoso... Este livro é feito pra você! Iniciei minha (mini) paixão por Dan Brown com o clássico "O Código da Vinci", a partir daí, comecei minha implacável descoberta através dos meus próprios pensamentos sobre religião. Ganhei este livro no Natal de 2011, mas foi neste ano que o li de verdade e simplesmente me apaixonei. Ele foi basicamente um achado magnífico na minha vida. É um livro muito diferente, que retrata alguns fatos históricos dos EUA, trazendo consigo muitos mistérios sobre a Maçonaria e o antigo conflito: Ciência vs religião.


Porta dos Fundos - Editora Sextante

   PARA TUDO! Porta dos Fundos em livro? Nasceu pra ser meu mimo! Esse livro eu ganhei de aniversário de um amigão meu, que por sinal... Acertou em cheio! Sempre fui fã do canal PDF no Youtube, por toda a graça, criatividade e inteligência dos vídeos etc etc etc. Além de trazer imagens enormes e com perfeita qualidade em suas páginas, o livro traz os roteiros originais dos principais vídeos do Canal. É demais! Sim, os roteiros originais. Sem as alterações para os vídeos e sem os improvisos dos atores. Uma leitura que valeu muito a pena e só me deixou mais apaixonada ainda pelo Porta.

E vocês? Quais foram as boas leituras de 2013? O que está querendo ler em 2014? Realmente preciso de boas recomendações de livros para o próximo ano, sugestões? Ler é uma maravilha e eu sou apaixonada mesmo! Se esse ano vocês deixaram passar, está aí um bom tempo com muitos lançamentos e clássicos maravilhosos pra gente colocar em dia! 

Leth.

27 dezembro, 2013

Wishlist 2014

Aloha 2014!
   "Janeiro já ta quase aí, sereno, confiante e cheio de si". Com o trecho da música Aí sim, do Forfun, que eu começo o post de hoje. Como diz a música, janeiro já tá quase aí e tá na hora de fazer a wishlist pra 2014, vamos lá:

1- Entrar pra academia. 
Sou uma pessoa sedentária demais, tá na hora de malhar esse corpinho!

2- Começar a trabalhar. 
Sinceramente, não sei se estou muito ansiosa pra isso... Mas já to com 16 anos, tá na hora de começar a arrumar o meu próprio dinheiro, né? 

3- Fazer algum curso. 
Sempre quis aprender a falar francês, mas vamos começar pelo mais fácil, inglês, por favor.

4- Fazer aula de dança do ventre. 
A dança do ventre me chama atenção desde que eu era pequena, por que não aprender?

5- Me focar mais nos estudos. 
Confesso que não fui uma boa aluna em 2013, até reprovei no meu curso técnico, tá mais que na hora de comer os livros! 

6- Aprender a tocar algum instrumento. 
Violão, guitarra, bateria... Ah ♥

7- Ler mais. 
To louca pelos livros da Bruna Vieira, quem quiser me dar rsss

8- Juntar dinheiro para minha viagem de formatura.
Não quero fazer formatura, quero botar a mochila nas costas e sair por aí com as amigas. 

9- Me formar!!!
Imagina que péssimo ficar reprovada no último ano escolar... 

10- Ir num show da Cone. 
Pra quem não sabe, sou muito fã do grupo de rap Cone Crew Diretoria e nunca fui num show deles. Ano passado cheguei a comprar um ingresso pra ir no show, mas choveu muuuuuito no dia e minha mãe não deixou eu sair de casa. Que bad!!! 

11- Sair mais. 
Bom, isso não depende só de mim... Alô, mãe?

12- Fazer bem ao próximo. 
Doar brinquedos e comida à crianças carentes, ajudar alguma instituição de caridade...

13- Aprender a passar delineador. 
Ok, devo ser a única menina que não sabe passar delineador, já tá na hora de tomar vergonha na cara e aprender!

14- Aprender a anda de bicicleta.
É vergonhoso não saber andar de bicleta! Qual foi, Rhayane, não teve infância?

   Bom... Esses são alguns de meus desejos para 2014, espero conseguir realizar todos. E quais são os seus desejos? Conta pra mim aí nos comentários, vou adorar saber! Que venha 2014! 

                                                                                                                                   Ansiosa para 2014, 
Rhay.

25 dezembro, 2013

Noite de Natal e afins

   Antes de qualquer coisa, eu gostaria de dizer que eu amo Natal. Muita comida boa, a cidade está enfeitada, nossa casa está enfeitada (pelo menos a minha sempre está), família reunida, presentinhos, aquele clima gostoso de final de ano... Bem, eu realmente amo. Por trás de todo esse marketing que existe por trás da época Natalina, ainda se escondem os reais motivos para a comemoração do Natal. Se bem que... Eu não sou a melhor pessoa para citar períodos históricos, ou falar sobre religião aqui (ou em qualquer lugar), exatamente por isso que eu vim explicar um pouquinho do meu motivo para comemorar, amar e ser fã do 24/25 de Dezembro.


   Acho que a foto acima já descreveu um pouco do que aconteceu na minha Véspera de Natal né? Pois bem, vos digo que ninguém estava bêbado, mas apesar de estarmos longe dos nossos parentes, de parecer uma noite normal, e até mesmo de estarmos extremamente desanimados para o Natal deste ano, nos saímos muito bem. 
   Minha Véspera começou basicamente como a da maioria da galera: Nem parecia Natal! E isso me deixou com raiva. No meu caso, eu me perguntava: Cadê a casa cheia? Os tios brincalhões e meus primos parceiros? Cadê aquele clima natalino? 
Encontrei!
   As comidas natalinas fazem sucesso comigo. Na verdade, todo tipo de comida fez sucesso comigo neste ano, ganhei 4 quilos desde que comecei a namorar. Mas isso não vem ao caso. Ou talvez venha, já que assim como milhares, milhões, assim como todas pessoas do mundo, minha mamãe estava a todo vapor na cozinha preparando as comidas especiais. E eu como uma boa menina (ouviu Papai Noel?), fui lá ajudar e petiscar um pouquinho já que ainda faltavam muitas horas para a ceia.
   Não pude deixar a oportunidade de ficar online um pouquinho passar, futuquei meu Facebook, dei uma olhada no Twitter e o que eu consegui notar com perfeita nitidez é que a galera mais adulta estava bem animada. Postando imagens das suas árvores de Natal, da comida sendo preparada, dos amigos fazendo bobeiras... E por outro lado, a minha geração estava no maior gás tweetando umas coisas no estilo "eu odeio Natal", "meus tios são muito chatos", "odeio essa casa cheia de gente", "que saco... Natal acaba logo!". E eu juro eu não acredito como não conseguem gostar de Natal assim como eu. Me doeu o coração estar longe dos meus parentes, queria estar com todos eles, lembrá-los durante todo o tempo o quanto os amo. Não somente por ser Natal... Pensando bem, ESPECIALMENTE por ser Natal! Natal é tempo de estarmos com aquelas pessoas que nos querem tão bem, pensando nas coisas boas, relembrando os aprendizados que adquirimos a partir das ruins e o que eu mais queria era minha casa cheia.
   Por mais que minha casa não estivesse cheia fisicamente', pude sentir uma energia tremenda durante todo o dia 24. Realmente me senti muito feliz vendo meus pais e minha irmã tão unidos, tão amigos, tão risonhos. Papai brincando apesar de todos os problemas e preocupações, Mamãe depois de um dia inteiro na cozinha, depois de um ano tão difícil, sorridente e linda, e minha irmã sendo minha parceira e confiante apesar de todas as energias ruins que tentaram se aproximar dela. Tem coisa melhor?


   Não acho que sou sabida o suficiente para sair criticando a visão dos outros em relação ao Natal. Mas realmente me senti deslocada e meio bobona quando percebi que sou uma das raridades da minha idade que realmente curtem o Natal. Toda a bagunça, todo o planejamento, toda a baboseira de colocar sua melhor roupa para ficar na sala de casa... Amo. Adoro ver a família unida para se sentar junto a mesa, conversar, olhar olho no olho, ver a programação na tv toda montada para a festa anual que para o mundo. 
   Estou longe (muito longe) de ser uma das pessoas mais religiosas do mundo. Religião em si nunca foi meu forte e, juro de dedinho, que da Bíblia... Eu sei muito pouco. Mas acredito que sei o suficiente sobre o que eu acredito (rs). Isso sempre me bastou para entender do meu jeito a essência do 25 de Dezembro. Acredito que já que o dia 25 é o que já está constado, já se tornou clichê e meio que se encontra "aí pra isso", independente das crenças, todos deveriam tirar pelo menos esse dia para comemorar ao lado das pessoas que ama. 
   Não interpreto como hipocrisia as declarações de amor e os bons votos de "Feliz Natal" que vemos nesta data. Trato como hipocrisia o fato das pessoas se declararem "indiferentes" com um dia, que independente das questões religiosas (volto a dizer), se tornou tão importante. Meu Natal foi recheado de energias positivas. Passei com meus 3 melhores amigos, sentamos juntos para fazer a tradição da ceia e foi um momento muito especial. Acho realmente importante relembrar um pouco o real motivo de estarmos ali tão "arrumados", tão preparados, tão montados para comer juntos. Agradecer.
   Em meu pensamento, consegui agradecer a Deus pela família maravilhosa que eu tenho e por todos os acontecimentos, até mesmo os ruins, que foram essenciais para que este ano fosse extremamente marcante. Foi um ano complicado e delicado, mas as pessoas certas e mais sinceras continuaram ao meu lado, e são por essas que eu faço questão de orar todos os dias. Sem mais delongas, depois de algumas palavras, não deixei barato e comi muito! Já está listado que em 2014 preciso me desfazer de, pelo menos, uns dois quilos. Mas sobre as metas para o próximo ano, eu deixo para outro post.


   Outro toque que deixou meu Natal muito mais especial esse ano foi, sem dúvidas, a ida para casa do Junior (que esse gatinho que está me dando uma beijoca na foto acima). Meu namorado foi um dos meus melhores presentes no ano de 2013 e foi realmente gratificante receber o convite para estarmos juntos na noite de Natal. Afinal de contas, por tudo que eu acredito do Natal, isso marcou muito a integração real de nossas famílias e, principalmente, do nosso relacionamento.
   Basicamente, rimos e conversamos a noite toda. Ainda ganhei uns mimos maravilhosos do meu namô e da minha sogra (que depois eu conto aqui!). Foi muito especial estar com pessoas tão queridas, com minha nova família numa data como o Natal. No final de tudo, é isso que mais importa: Estar com quem te faz bem, rodeada de boas vibrações, celebrar à vida, aproveitar ao máximo, espiritualizar o Natal. 


   A gente vai crescendo e parece que vamos conquistando novas sensações. Este Natal me trouxe um sentimento gigantesco de completicidade. Tudo bem, eu sei que essa palavra nem existe. Mas no dicionário que eu mesma criei, ela se traduz como "se sentir completa". Acho que agora faz mais sentido... Né? Foi um dos melhores Natais que eu já tive e o amor por essa data só aumentou.
   É realmente uma pena que muitas pessoas ainda não consigam se sentir a vontade com esta cerimônia. Que as pessoas não consigam enxergar a beleza e a maravilha que é ter uma casa lotada, ou ter sua pequena família reunida, ter uma boa comida na mesa, piadas pra fazer, tios para conversar, primos para implicar e avós para dar uns mimos. 
   Sei que o Natal já acabou, mas continuo desejando um "Feliz Natal". Que o espírito natalino se estenda por todos os outros dias que não são 25 de Dezembro mas que também merecem positividade, família unida, felicidade, piadas e risadas etc etc etc. Não podemos deixar que toda essa importância se dê apenas numa data, temos um novo ano inteirinho chegando e podemos apostar nele todas as fichas porque cada novo momento é também um novo aprendizado. 
   Deixo aqui meus desejos de muita luz e muita felicidade para cada um de vocês. Todos nós sempre seremos merecedores de muita felicidade e virtude. Que sejamos coerentes com nossas escolhas, que possamos aproveitar com muito juízo cada minuto de nossas vidas, que aprendamos a pedir "desculpas" quando for preciso, que possamos valorizar nossa família e nossos amigos de verdade que, sem dúvidas, são as pessoas que mais nos amam no mundo. Que levemos Natal por todos os dias, até o fim de nossos dias. 


E você? Quer me contar algo bem legal e diferente que aconteceu no seu Natal? Algo fofo, algum mico, alguma novidade? Eu estou mega afim de saber. Basta rolar a página até o fim e digitar tudinho na caixa de comentários. CONTEM PRA MIM, SIM, EU QUERO SABER MUAHAHAHAHA.
   Oi gatinhos, tudo bem? Então, eu estou com muita vontade de fazer uma postagem com todos os presentinhos sensa que eu ganhei nesse Natal. Não sei se seria muito sensato da minha parte rs Mas realmente é uma vontade minha. Se forem a favor deste post, deixa aí nos comentários. Conto com vocês! Mil beijocas!

Leth

17 dezembro, 2013

TUTORIAL: caixinha decoupage

   Há um tempo atrás postei aqui que eu estava apendendo a fazer caixinhas e disse que não ia largar de mão, pois bem... Estou cumprindo a minha promessa. Hoje vim ensinar a vocês como se faz uma caixinha. Bom, esse é o meu primeiro tutorial, nunca fiz um, então, relevem os erros, ok? hahaha Vamos lá!

Você vai precisar de:

1 caixa de madeira (pode ser de qualquer tamanho)

Papel para decoupage (guardanapo)

Um pedaço de cortinha (daquelas beeeem baratas)

1 aplicador de massa

Pincel

Tinta (a cor de sua preferência)

1 lixa de unha

Verniz Acrílico

Cola para decoupage

Lixa d'água


Fazendo:

Comece pintando o lado da caixinha.

Depois que pintar os 3 lados, pinte o fundo

Deixe o 4º lado para pintar no final. Faça a mesma coisa na parte de fora da caixinha.


Faça a mesma coisa com a tampa.

Com um pincel mais fino, corrija os errinhos.

Deixe a caixinha secar e espere um pouco. Logo após, lixe-a dentro e fora, faça a mesma coisa com a tampa.

Depois que lixar a caixinha, passe a segunda mão de tinta. Se for necessário, quando secar, passe a terceira mão.

Agora vamos para a parte colar o papel. É a parte mais complicada e exige atenção.

Passe a cola na base da tampa. Espalhe bem e não deixe nenhum espacinho sem cola.

Pegue o papel e coloque-o em cima da tampa. Para evitar que o papel fique enrugado, ponha o pedaço de cortina em cima do papel e passe o aplicador de massa para deixar mais liso. Faça com cuidado para o papel não rasgar.

Logo após, faça a mesma coisa com os lados da tampa.


Com auxílio da lixa de unha, tire as sobras do papel. 


Pegue um pote e despeje um pouco de verniz.

Logo após, passe o verniz na mesma ordem e sentido que passou a tinta na caixinha.

Deixe secar e já está pronta a sua caixinha.



   E aí, gostaram? É uma boa ideia fazer uma caixinha para dar de presente no natal, minha mãe mesmo já veio aqui encomendar as delas para dar de presente. Qualquer dúvida, deixe nos comentários, ok? Deixe também o que eu poderia fazer para melhorar o meu tutorial, em breve teremos mais! 
Beijos, Rhay.

12 dezembro, 2013

Questões do dia 11

   Acordei no dia 11 com uma vontade imensa de não sair da cama. E eu juro, quase não saí. Abri mão de postar no blog e até mesmo tive preguiça de ir até a cozinha beliscar minhas besteiras. A chuva não parava de cair e o noticiário da tv, em todos os canais, só citava a mesma coisa: Chuva, catástrofe, tragédia, engarrafamento, enchentes...
   Parecia que Deus tinha tirado a quarta-feira para dar uma lavada no Rio de Janeiro. O dia parecia extremamente triste, o céu estava nublado, o som de chuva fraca e forte ao fundo, um vento frio que passava pela minha sala de vez em quando. O dia 11 poderia ser como um dia qualquer, na verdade, não. Não poderia não.


   Dia 11, apesar do céu escuro, apesar de toda a tragédia que fazia o meu estado transbordar, eu livrei meu pensamento de qualquer preguiça e desânimo para me focar em coisas boas. Existia alguém precisando de mim, existia alguém que merecia (e sempre mereceu) todos os meus bons pensamentos, sonhos e ideias, minhas boas vibes e orientações. Meu amor, meu carinho e minha admiração, todos voltados para uma mesma pessoa. Não somente no dia 11, mas seria quase impossível não fazer essa cerimônia por uma quarta-feira pertencente a alguém tão especial: A Rhay.
   No dia 11 de Dezembro de 1997, nasceu alguém que eu realmente não tinha a noção do quanto mudaria a minha vida. Acredito que nada acontece por acaso, mas sei também que só fui criar esta crença em mim depois de muito, muito tempo. Com o passar dos anos, a gente começa a entender muita coisa que, quando somos crianças, não conseguimos compreender. Até então, família sempre me foi algo importante, a base de tudo, e a Rhayane vir fazendo parte logo da minha... Isso não pode ser coincidência.
   Coincidência não, mas sim um bom plano. Uma droga de um enorme e perfeito plano! Nada mais justo do que virmos coladas, compartilhando a mesma vó, os mesmos tios, o mesmo sobrenome e o mesmo sangue. Eu descobri na Rhay o porto seguro que eu realmente precisava. A companhia perfeita para as minhas maluquices mais incompreensíveis, minhas madrugadas sem dormir, meus achocolatados escondidos, jogar videogame, chorar pelo garoto errado e ficar com os garotos errados também e poder compartilhar as felicidade de estar com o suporto garoto certo.


   Eu sempre morri de medo de não conseguir ser uma boa prima, uma boa amiga e uma pessoa presente na vida dela. Sei que da mesma forma que eu preciso dela, ela precisa de mim, e eu sempre soube que nosso relacionamento poderia se desgastar por causa da distância. Por longos anos ficamos separadas, e eu confesso que já tinha até me esquecido que havia uma prima/amiga/irmã esperando por mim. 
   Quando nos "reencontramos", acredito que já estávamos crescidas e foi um (pequeno) susto perceber o quanto a minha garotinha já tinha crescido e criado peitinhos. Ri-sos. Foi algo bom e confortável pra mim, foi como se nunca tivéssemos nos separado. O laço familiar falou mais alto e eu sabia que ela seria minha maior parceira dali por diante. E não foi diferente.
   Deus escreve certo e disso eu já não tenho mais dúvidas. Ter a Rhayane na minha vida, sendo minha melhor amiga, minha companheira, minha cúmplice, minha blogueira predileta e minha incrível confidente é um dos maiores presentes que eu pude ganhar. Fazemos uma dupla maravilhosa, nos conhecemos perfeitamente e nos encaixamos como ninguém. Uma companhia que dá tão certo, um amor que é assim... Puro e familiar. Não teria como esse dia 11 ser trágico, nem mesmo triste, nem mesmo "desespecial".
   Num papo de amiga mesmo Rhay, eu gostaria de te dizer que minha melhor saída é você. Queria te pedir que você jamais se esquecesse da pessoa especial que é, da pessoa especial que me torna e do quanto eu te amo por cada um destes detalhes. Eu não mudaria nada. Na verdade, talvez só te traria um pouco mais pra perto. Pra gente varar a noite acordadas, fazer listinhas nos meus cadernos e lavar meu banheiro. Deixar meu celular cair da varanda e ir comer um bom pastel de chocolate. 
   Jamais se esqueça da importância do dia 11 e de todos os outros que também são seus. Você é alguém que irradia luz e personalidade. Você é alguém que me completa sendo basicamente... Rhayane. E isso é lindo, isso eu prezo muito. Você é alguém que eu sei que jamais abrirá mão de mim apesar dos meus defeitos e das minhas exigências. Te desejo toda a felicidade do mundo durante todos os dias, mesmo longe, aqui estou eu focando minhas expectativas e bons sentimentos em você, que, sem dúvidas, também faz o mesmo por mim.


   Queria que você soubesse que eu sou extremamente orgulhosa da relação que temos, do carinho, da confiança e principalmente do quanto somos parceiras. Gosto de te ter como minha amiga, gosto de colecionar lembranças e segredos contigo e gosto principalmente de saber que divido (e assim, dividirei) uma vida com alguém tão incrível como você. Mais um ano e parece que foi ontem que fazíamos aquelas historinhas e brincávamos de casinha e gritávamos para qualquer avião/helicóptero que passasse "ME CARREGA, ME CARREGA!".
   Obrigada pela paciência e por todo o cuidado. Você é alguém que merece sorte, sucesso e coisas boas não só hoje, mas sim o tempo todo. E aqui eu sempre estarei te garantindo que, pode tudo desabar... Eu estarei com você. 
   O dia 11 parecia catastrófico e desordenado, mas é o dia em que a Rhay tira para sugar todo o brilho pra si... E bem, ela merece! O dia 11 parecia um dia triste, mais um dia qualquer. Mas não era, nunca foi e nunca será. Sempre será um bom dia para eu me lembrar que, apesar de tudo, existe alguém que eu não abriria mão por nada nessa vida, alguém que me conhece e me entende como poucos (muito poucos), alguém que tem espaço vip no meu humilde coraçãozinho, alguém que é desde sempre para sempre.
Feliz aniversário atrasado Rhay. 
Desde sempre, para sempre. Eu te amo.

Leth

10 dezembro, 2013

Dê valor...

Ela não é do tipo de pessoa que fala que gosta só pra agradar. Ela não é dessas que se entrega pra qualquer um. Ela odeia ser fofa. Ela é ciumenta, mas não demonstra um pingo. Se você provar que é digno de confiança, ela fará o possível e o impossível só pra te arrancar um sorriso. Ela vai te dizer coisas fofas, mesmo odiando, vai querer demonstrar o quão especial você é pra ela. Pode até rolar de você perceber uma pontinha de ciúme no olhar dela, mas não adianta falar... Ela negará. Pode achar que ela não tá nem aí pra você, mas quando diz que vai sair, ela fica toda preocupada com medo de você não voltar mais, ou pior, com medo de você não voltar bem. Depois de um beijo, ela te dará um beijo na bochecha, olhará em seus olhos, dará um sorrisinho e irá acariciar o seu rosto. Quando você disser algo fofo, ela ficará pensando naquilo por horas. Ela é do tipo que gosta de gestos feitos com sinceridade. Pequenas coisas, mas sinceras, tornam-se algo grandioso. Ela vai dizer que sentiu sua falta, pode não dizer claramente com todas as palavras, mas se reparar bem por trás daquele "você sumiu ein" terá um "to com saudades". Ela dará um jeito de te ver. Se você realmente gosta dela, dê valor! Ela não é do tipo que corre atrás.

Bem... Ela sou eu. 
Rhay

08 dezembro, 2013

A incompreensível diferença entre objetos e mulheres

   Eu me senti um lixo. Era mais uma tarde qualquer, tarde, claridade, Sol, crianças na rua, carros passando, não me parecia uma situação de risco muito menos uma situação em que eu pudesse me sentir um lixo. Eu me sentia camuflada, depois que me tornei adolescente eu preferi sair assim. Mas talvez eu não estivesse suficientemente camuflada. Eu ia a padaria, ao mercado, a praça, ali na esquina, dar uma volta. No meu padrão de short jeans e camiseta, eu estava andando na rua como outra pessoa qualquer. A diferença? Eu sou mulher.


   No início do problema, eu não via nada como um problema. A sociedade me ensinou que isso é normal, então eu apenas abaixava a cabeça e lidava como se nada estivesse acontecendo. "Eu sou superior, não sou?" e continuava andando. Já vi velhos babões, meninos de uniforme, rapazes nas esquinas, uns até com aliança, outros que aparentavam ter uns 30 e que com certeza tinham uma filha, ou uma prima, ou alguma tia...
   Comecei a evitar as calçadas dos bares, evitei passar muito perto dos pontos de táxi e eu já não andava mais pelas ruas, eu me sentia num campo minado. Meu pai me deu um short, eu sempre gostei muito dele. No calor, no fresquinho, em qualquer momento avulso, ele me caiu muito bem. E os homens que estão na rua, dentro dos ônibus, nas janelas de suas casas ou em qualquer canto, fazem questão de concordar em alta voz com isso. Nunca me pareceu elogio, me parecia nojeira em formato sonoro. No início do problema, eu me achava o problema. Será que eu sou a errada de vestir um short curto? Será que eu sou a errada de andar sozinha na rua? Será que eu sou a errada desse desejo incontrolável do homem de gritar em plenas calçadas, avenidas, esquinas, vielas, portas e janelas algo que eles realmente acreditam que é um elogio?
   Não é um elogio.
   Eu nunca tinha ouvido falar sobre a cultura feminista. Mas a partir do momento que a ouvi, soube que ela tinha sido feita todinha pra mim. Aliás, basicamente para todas as mulheres. Eu estou na rua, andando livremente. Eu tenho uma mãe em casa, um pai em casa, basicamente, uma família. Era uma história engraçada, "antigamente" poderíamos associar qualquer gracinha aos pedreiros. O mundo está de cabeça pra baixo! Quase todos os homens viraram pedreiros! "Ei gostosa", "ohhh lá em casa", "imagina isso na minha cama", "delícia", "senta aqui minha linda" e já tive que me deparar com até um "olha que delícia de peitinhos". Eu nunca estive preparada para ouvir isso, eu não devo me preparar para ouvir isso. Eu não preciso dos seus elogios.
   Isso NÃO são elogios.


   Uma vez, eu passei pela infelicidade de ouvir que mulheres são como carteiras. Infelizmente não era uma metáfora. A ideia é que se você deixa uma carteira "dando bobeira" é claro que vão se aproveitar disso. Para quem não entendeu, a (horrorosa, tenebrosa e nojenta) ideia nos leva a pensar que: Se você é mulher e fica dando bobeira ai na rua (como uma piranha, ou uma mulher que não é de família... Isso que eles querem dizer) é óbvio que vão te olhar, mexer com você e gritar "elogios". Olhar nunca foi problema, mas eles nos comem com os olhos. Mexer educação nunca foi problema, mas eles nos discriminam com as palavras. Elogiar é uma arte. Mas como eu adoro um clichê: Nem todo mundo é artista.
   Meu short jeans curto é mais óbvio do que parece: Eu estou afim de usá-lo, está calor e ele me cai bem. Ele nunca foi e jamais será um convite para suas frases baixas. O meu decote é de minha vontade, eu adoro o meu corpo e ele também não é um convite. Mulheres não são objetos, não são carteiras. 
   Vamos rebobinar e brincar "ao invés"? Imagine a seguinte situação: Está muito calor, um homem está sem blusa na rua (claro, com pouca roupa desse jeito ele está pedindo pra ser assediado por mulheres loucas falando frases de baixo calão e alto teor de vulgaridade), então uma mulher vendo a belezinha desfilar pelas ruas da cidade com seu corpinho de fora solta um "Imagina isso lá em casa ein...". Sejamos sinceros e honestos: Não diremos que o homem sem blusa está pedindo pra ser azarado, mas sim que a mulher é tão puta que anda mexendo com homens na rua - essa não deve ter um homem em casa para dar umas porradas nela, né queridos? - É apenas uma questão de lógica. Se colocarmos essa história ao invés, como acontece na realidade fica mais ou menos: ACORDA! Diremos que meninas de roupa curtinha estão pedindo pra ser azaradas, dificilmente diremos que estes homens são uns canalhas e não devem ter uma mulher em casa para dar uns bons tapas neles. 
   Eu realmente queria terminar meu desabafo de indignação por aqui, mas, infelizmente, ainda digo mais. Em situações aonde homens, no geral, mexem conosco na rua, se nos atrevemos a responder, eles nos xingam mais ainda e o argumento não poderia ser outro: "Eu ein, eu só estava elogiando. Vadia, vai lavar uma louça, vai!".
   A mulher jamais precisou e jamais precisará de situações como essa. É um erro acreditar que tais falas sugerem uma admiração pela mulher ou pelo corpo feminino. A falta de respeito, de espaço e de liberdade feminina é uma situação que, basicamente, todas nós enfrentamos todos os dias; Nas escolas, nossos trabalhos, idas ao mercado, praia e ruas. Até quando eu terei que me perguntar "Será que o erro é meu?", até quando eu terei que abrir mão dos meus shorts, saias, vestidos e decotes porque um simples homem "não consegue se controlar"? Quando eles terão a noção de que nós somos filhas de alguém, mães de alguém, primas, tias, avós, amigas de alguém? Você mexe vulgarmente com meninas na rua? Isso, delícia, se chama violência. 
   Eu estou realmente cansada de me perguntar aonde está o erro e me encontrar sempre na mesma resposta "Simples, eu nasci mulher".

   Basicamente, este é o meu desabafo. Não é de agora que passo por situações como essa e é deplorável perceber que só recebo respeito quando estou com algum homem por perto. Aliás, isso sugere que os homens da rua tem respeito pelo homem que está comigo e não por mim, porque eles jamais mexeriam "com a mulher é que do outro". Assim como eu jamais mexeria na carteira que está no bolso de alguém, mas se ela estivesse no chão... Né? 

Leth

07 dezembro, 2013

ÉORAP: Pedro Seth

Como vocês devem saber, eu (Rhay) sou apaixonada por rap e como esse é o meu primeiro post depois de muuuuito tempo, vim aqui apresentar a vocês um cara que eu curto bastante e espero que vocês também gostem (quase impossível não gostar!). Conheçam o Pedro Seth, um rapper de 15 anos que vem fazendo bastante sucesso nas redes sociais.




Pedro nasceu no dia 2 de novembro de 1998 e mora na Zona Norte do Rio. Quando mais novo, sonhava em ser jogador de futebol, jogou em alguns clubes do bairro, nos finais de semana sempre estava jogando bola com os amigos. "Um dia em especial Pedro estava em uma festa, e conversando com um amigo de Dj responsável pelo evento, afirmou conhecer todas as musicas de seu ídolo Marcelo D2, o indivíduo não pestanejou pegou o microfone desligou a musica e disse para todos no evento."Tenho um jovem aqui que é cantor, vamos ver do que ele é feito?" Soltou o Beat da música e entregou o mic para Pedro. Que respirou fundo e soltou a voz. Acredito que foi pego de surpresa, mas naquele momento Pedro mostrou do que era feito. Desde então o amor ela musica falou mais alto que todos os outros." Com 13 anos, escreveu sua primeira música Todos pela união. E quem está se perguntando, "Seth" não tem nada a ver com algarismo, para entender melhor, dá uma olhada na entrevista aí em baixo.

Por que "SETH"? 
Quer dizer (Se)mpre (T)enha (H)umildade e também é uma parada vinculada com a minha religião, (Umbanda).

Quando você soube que era isso o que queria? 
Quando eu tinha 6 anos eu ganhei na feira o CD do Marcelo D2 "1967" e comecei a reproduzir todas as faixas em festas, aí quando eu fiz uns 8 anos eu vi que seria bem melhor fazer essas apresentações com as minhas letras e comecei a focar legal.

A sua família reagiu bem quando você disse que queria ser rapper?
Minha família é minha mãe e meu irmão, no começo ficavam preocupados pois os eventos são longes e bem tardes, mas quando perceberam que isso me fez procurar mais conhecimento, começaram até a gostar da cultura. 

Por que decidiu morar sozinho? 
Não foi uma escolha, foi meio que uma obrigação por conta das dificuldades, mas hoje em dia ta tudo certo.

É difícil conciliar os estudos com o trabalho? 
Pelo menos pra mim, é bastante difícil. Quando eu foco em uma parada eu abro mão de tudo por aquilo... Mas os estudos são a única coisa que não se pode abrir mão, então eu fico muito sem tempo pra seguir com as duas "atividades" mas tô conseguindo manter, tranquilo. 

Pretende fazer alguma faculdade? 
Sim, de jornalismo. 

Como foi o seu primeiro contato com o rap? 
Como eu disse, quando ganhei na feira o disco "1967".

Quais são suas influências? 
Meu avô, minha mãe. 

O que o rap significa pra você? 
É uma frase clichê mas o rap é minha vida irmão, eu larguei tudo por essa parada. Se um dia não der certo, eu não sei o que vou fazer. Pq concentrei todo meu tempo nessa parada.

Tem alguém que você "sonha" em fazer parceria? 
Marechal, MvBill e vários outros.

Algumas músicas que não saem da sua playlist. 
Ultimamente eu tenho escutado muito Mac Miller, Eminem, Rashid, Marechal e Suarez.

É do tipo que pega geral ou é mais tranquilo? haha 
Sou tranquilão, até por falta de tempo. 

Já pagou algum mico no palco?
Nunca, mas já esqueci minhas letras várias vezes por conta da emoção, aí terminei de improviso rs

Qual é a mensagem que você quer passar pra quem ouve o teu som?
É uma parada engraçada, meus próprios sons me ajudam na vida e acredito que ajuda outras pessoas. Eu falo sobre sonhos, turbulências emocionais e esperança. 

E pra finalizar, manda um recado pras sua fãs. 
Peço pra que sempre acreditem no trabalho, estou fazendo de tudo pra sempre está evoluindo... Trabalhando bagaraí pra fazer o melhor e o mundo é nosso. 


A sua música mais recente, A razão, passa uma mensagem sobre fé. É um som calmo, mas com trechos marcantes. Dá o play!




Pra ficar por dentro das novidade, siga-o no twitter @phseth e curta a page no facebook.


Ah, ÉORAP é uma tag que usarei para mostrar pra vocês um pouco do rap (dã!). Recomendar músicas e artistas, divulgar o som para que vocês fiquem por dentro da cultura, cola com nós!
Rhay.

06 dezembro, 2013

Um novo ciclo

   Parece inconveniente recomeçar logo num fim de ano. Fins nunca parecem começos, fins sempre nos lembram aqueles momentos tristes aonde as coisas acabam, as coisas se vão e o que era não vai ser mais. Este último, me parece verdade. Fins são conclusões, fins fecham fases para que outras possam se aproximar e se apresentar. O fim de algo, obrigatoriamente, gera o início de outra coisa. Nada mais justo do que um recomeço em pleno fim. Fim de ano, fim das aulas, fim das vibes ruins, fim de antigas amizades, fim de tanta coisa que teve que começar um dia. Aqui se abre a oportunidade de novas histórias e novos começos. Independentemente de quanto cada fase dure, uma coisa é certa: Um novo ciclo sempre está pronto para se iniciar.


   Eu estive pensando durante todo o processo de "remontagem" do blog, o que eu diria exatamente neste primeiro post. Antes de mais nada, o Ciclo Alternativo surgiu como uma ideia minha (Leth) que eu resolvi expor para a Rhayane já que sempre fomos viciadas em escrita/blog. Começamos num pique desigual e as ideias não paravam de pipocar. O Ciclo começou na verdade como um pequeno diário de desabafos extremamente aleatórios e sem rumo. Com os altos badalos (quem dera) desse ano, acabamos deixando o blog de lado... Não podia dar em outra coisa: Arrependimento.
   Eu senti que precisávamos voltar. Por mais que não atingíssemos a noção de um blog famoso ou com leitores fieis, queríamos apenas que nosso espacinho especial de desabafos e histórias estivesse pronto para nos receber e receber qualquer um que, por vontade própria ou descuido, quisesse o acessar. Comecei a caça pelo novo layout e pequenos detalhes; Imagens, fotos, novos programas de edição, tags e temas para textos. Acreditei que já tinha me livrado da parte mais difícil... Até chegar aqui, na página de post e me deparar com um novo (e maior) dilema: O que vou escrever?
   Qual seria então o melhor tema pra ser abordado? Minhas infinitas frustrações em relação ao ano de 2013 ou minha intensas esperanças e ansiedades em relação ao ano de 2014? Simplesmente me sinto no direito e praticamente na obrigação de compartilhar aqui tudo que ao acaso me der na telha. Queria lembrar que este aqui é um canto totalmente meu e da Rhay que gostaríamos muito de compartilhar... Com quem se sentir interessado.
   Sempre fui dessas que acreditam que todos nós temos boas histórias para contar. Acredito também que histórias devem ser compartilhadas. Senão, qual seria a graça ou até mesmo a intenção de viver? Me encontro sempre fugindo daquilo que amo tanto e sempre quis me dedicar: A escrita. Resolvi recomeçar o Ciclo assim como sei e decidi que preciso recomeçar também o ciclo da minha própria vida. Nada mais alternativo do que uma boa alternativa.
   Sobre os temas que eu poderia utilizar, vos digo que 2013 foi surpreendentemente incrível. Incrivelmente desastroso e remodelador. Ocorreram mudanças que eu nunca imaginei que seriam possíveis e isso me fez aprender a duvidar menos das coisas. Sobre 2014, minha ansiedade faísca. Faísca desde que eu comecei a perceber que o ano atual está sendo uma merda. Ou talvez, eu mesma estava sendo uma merda. Mas que bobagem então acreditar que um simples ano poderá mudar o rumo da minha vida. Eu deveria acreditar mais que as mudanças dependem mais de nossas atitudes do que de um simples calendário. Que seja! Qual o problema de ansiar por um ano que está por vir? 2014 talvez seja o empurrão certo e a chuva de vergonha na cara que me falta para reorganizar o Ciclo... Da minha vida. 
   Conte com o Ciclo e conte comigo, assim como você, eu também tenho coisas para desabafar. Que tal começar um novo ciclo você também? O fim de algo marca o início de outro e que tipo de história você quer iniciar?
Quanto mais você, mais alternativo. E quanto mais alternativo... Melhor.
Seja bem vinda (o). De novo.

   Eu prometi que o Ciclo Alternativo voltaria no dia 6 (que no caso foi ontem). Entretanto passei o dia inteiro fora de casa e sem criatividade. E como, pra mim, os dias só mudam depois que eu durmo... Resolvi postar aqui antes de dormir como se ainda fosse dia 6. Está aí minha justificativa cocozenta. 

Leth