nostalgia repentina

  E mais uma vez estou aqui, de frente pra tela do computador, olhando sua foto. Várias sensações tomam conta de mim... Saudade, com toda certeza, é uma delas. 

  Saudade de olhar em seus olhos, de seus carinhos, da sua voz. Saudade de nossas conversas, da sua boca e, principalmente, saudade dos seus braços. Você conseguia me passar uma segurança inexplicável, parece que ao seu lado nenhum mal me aconteceria. Mas aconteceu. Seus braços deixaram de me proteger. Essa foi a pior coisa que poderia ter acontecido comigo. 

  Me sinto só. 

  Me sinto desprotegida.

  Esqueci de mencionar, raiva também faz parte dessas sensações. Mas não raiva de você. Raiva de mim por não conseguir sentir raiva de você, raiva de mim por ter me enganado, raiva de mim por cair em ilusões... Raiva das ilusões. Logo eu, tão pé no chão, resolvi cair de cara em algo improvável. 

  Me sinto uma idiota. 

  Você bagunçou até o que havia de mais organizado em mim. E agora? Dói arrumar essa bagunça. Dói ver que eu não sou motivo do sorriso. Dói não falar com você. Dói sentir que você não se importa. Dói não olhar em seus olhos. Dói não sentir os seus carinhos. Dói não ouvir a sua voz. Dói não conversar com você. Dói não sentir o macio de seus lábios. E, principalmente, dói saber que não terei seus braços para me proteger. 

  Mas relaxa, eu vou superar... Sempre supero. 

                                                                           

                      Apenas mais um desabafo, Rhay.